segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Artigo: Análise do Programa Interação Família Escola: a importância da família e da presença do poder público

Convidamos a todos à leitura do artigo acadêmico Análise do Programa Interação Família Escola: a importância da família e do poder público, publicado nos anais do II Seminário de Sociologia e Política, da Universidade Federal do Paraná.
O artigo está disponível no seguinte endereço: http://www.seminariosociologiapolitica.ufpr.br/anais/GT13/Raphael%20De%20Oliveira%20Reis.pdf

Resumo: Este trabalho analisa o Programa Interação Família Escola, o qual fora engendrado como política pública pela Prefeitura Municipal de Taboão da Serra (SP), no ano de 2005. Analisamos os êxitos desse programa, bem como seu funcionamento. Ainda, refletimos sobre a interação família escola como um dos pontos fundamentais para os resultados logrados, além de apontar para importância da presença do poder público em prol de uma educação de qualidade.

Palavras - chave: Programa Interação Família Escola; poder público; e melhoramento do IDEB

domingo, 19 de dezembro de 2010

Música no museu

Mariano Procópio é um museu imperial;
pertence a outro império. Foi aberto aos
mortos que pra lá acorrem, afogando
as memórias ao léu.

As memórias, impressas nos objetos do
tempo, se equilibram em cordas invisíveis;
só os mortos guardam as memórias
sob o próprio véu.

Por isso, numa tarde azul, eles se juntaram
aos vivos pra ouvir a música de Villa-Lobos;
mas o que ninguém via era o museu
imerso noutro véu.

E tão imersa nas cordas do real, o que agora a platéia
não via eram os mortos tocando
jazz com Villa-Lobos,
em partituras sem papel.

Paulus

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Petição Pública contra o aumento do salário dos parlamentares, ministros e presidente

   Tenho a tarefa ingrata de comentar, sucintamente, o aumento de 61,8% nos salários dos parlamentares, ministros e presidente. Interessante notar que este aumento representa quase 130 milhões a mais, anualmente, aos cofres públicos. Dinheiro este que poderia ser muito bem vindo em áreas "carentes" de recursos, tais como: saúde e educação.
   Aliás, é ainda mais interessante perceber a dificuldade de alocação de recursos para as áreas supracitadas, mas para aumentar os seus salários, os parlamentares são mais ágeis que o Papa Leguas!
  Para aqueles que têm interesse, há uma petição pública contra o aumento do salário dos parlamentares, ministros e presidente. É só entar no site http://bit.ly/g5CYNN e "assinar". Por favor assinem e divulguem.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

MOMENTO POESIA

CERCA DE GRANDES MUROS QUEM TE SONHAS

Cerca de grandes muros quem te sonhas.
Depois, onde é visível o jardim
Através do portão de grade dada,
Ponha muitas flores, as mais risonhas,
Para que te conheçam só assim.
Onde ninguém o veja não ponha nada.
Faça canteiros como os que outros têm,
Onde os olhares possam entrever
O teu jardim como vai mostrar.
Mas onde é teu, e nunca ninguém o vê,
Deixe as flores que vêm do chão crescer
E deixe as ervas naturais medrar.
Faça de ti um duplo ser guardado;
E que ninguém, que veja e olhe, possa
Saber mais que um jardim de quem você é.
Um jardim ostensivo e reservado,
Por trás do qual a flor nativa roça
A erva tão pobre que nem você vê...

(Fernando Pessoa)


O QUE O VENTO NÃO LEVOU...

No fim tu hás de ver
que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo,
um carinho no momento preciso,
o folhear de um livro de poemas,
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...

(Mário Quintana)



De tudo ficaram três coisas:
a certeza de que estamos sempre a começar,
a certeza de que é preciso continuar,
e a certeza de que seremos interrompidos
antes de terminar...
(Fernando Sabino)
Portanto, devemos fazer
da interrupção um caminho novo,
da queda, um passo de dança,
do medo, uma escada,
do sonho, uma ponte,
da procura, um encontro.
(Fernando Sabino)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Conto: Runas, de Raphael Reis

Runas

A imortalidade, corroborada pelo contato, nem sempre sutil, entre os dois mundos prováveis, mostra uma superioridade do espiritual sobre o material. Afinal, o último é uma cópia imperfeita do primeiro e governada por este, em última instância.
Os oráculos, expressão máxima dos desígnios do invisível, revelam por ora os destinos dos meros mortais.
Os oráculos dos vikings, temidos piratas bárbaros, revelavam numa espécie de alfabeto, o que eles deveriam fazer. Eram chamados de runas e somente quem os decifrava era o runemal, após ritual que envolvia fumo, bebida e a interpretação dos gravetos que caiam ao chão.
Nas ruínas em que se encontravam, alguns vikings se reuniram entorno da chama sagrada. O guerreiro-chefe, Hasley, contemplava o fogo enquanto os demais bebiam e comiam. Mandou jogar as runas e pediu ao runemal mais velho que as interpretasse. 
O runemal, depois de tragadas repetitivas e ao sabor de uma bebida forte, lançou os gravetos ao ar. Enquanto isso, todos os outros o acompanhavam em silêncio. Olhou para os gravetos e com voz alta dizia: “Uma guerra está por vir. Espere uma nova mensagem”.
O guerreiro Hasley voltou-se para o fogo; os demais continuaram suas conversas.
Em outro povoado, não viking, outro oráculo comunicava que uma guerra estava por vir, e que poderosos guerreiros do norte viriam com fúria, e a única coisa que poderia salvá-los seria o distante oráculo de Delfos. Neste, as pitonisas disseram que o oráculo não se pronunciava em assuntos alheios.
Sem alternativa, o povoado inimigo pensou em persuadir o oráculo dos vikings. Para isso, abordou o principal runemal do povoado viking e lhe deu muito ouro e promessas de terras para evitar a temida guerra.
Ao chegar ao seu povoado, o runemal disse ao guerreiro Hasley que já estava na hora de se decidir pela guerra, ou não. O guerreiro, então, lhe pediu que jogasse as runas – o que foi feito de imediato.
Ao fim, o resultado era para que ele não declarasse guerra, pois seria catastrófico para os vikings. Antes que o runemal pegasse os gravetos no chão, o guerreiro-chefe lhe impediu o propósito, segurando-o pelas mãos. Em seguida, pediu a dois jovens runemais que fizessem a interpretação dos símbolos. Os dois se entreolharam; fizeram o ritual de costume; olharam para as runas e para o velho runemal; tremendo disseram ao guerreiro: “não há o que temer”.
No dia seguinte escutava-se o barulho das espadas e dos escudos. Muito fogo e fumaça acinzentaram o cenário. A água do rio estava tão vermelha como o corpo do velho runemal.
                                                                                                                       Outono de 2010.
                                                                                                                                   Para Leandro Rust

Por Raphael Reis

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Movimento estudantil da UFJF é tema de debate no anfiteatro da Reitoria

Como parte da programação dos 50 anos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), será realizada, nesta quinta-feira, dia 9, uma mesa-redonda no anfiteatro das Pró-reitorias, às 19h. Com o tema “A história do movimento estudantil na UFJF”, o evento reunirá cinco pessoas que marcaram o movimento durante os 50 anos de universidade.
Segundo a presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFJF, Mirelly Cardoso, a ideia é trazer o movimento estudantil de anos atrás para os dias de hoje por meio do relato de experiências e fatos que marcaram época na Universidade. “Tivemos importantes momentos históricos, como a ditadura militar, por exemplo. Esses momentos foram representativos para o movimento estudantil e muitas histórias nasceram nesse período. Esse encontro demonstra, portanto, a importância do movimento nos rumos da Universidade, observando tantas conquistas do passado e também as que estão para acontecer.”
Mirelly ressalta que esse encontro permite analisar aquilo que o movimento estudantil trilhou na UFJF e de que forma contribuiu para tornar a universidade o que é hoje. Segundo ela, várias discussões foram feitas e diversas ações tomadas a partir da existência desse diretório na instituição. “O que cabe a nós, agora, é construir uma nova cultura política entre os estudantes para que possamos revitalizar o movimento e continuarmos a melhorar a universidade para que ela seja para todas e todos.”
Para promover o debate sobre a história, a influência e a importância do movimento estudantil na construção dos 50 anos da UFJF foram convidados o ex-reitor Renê Matos, que falará da sua experiência de militante estudantil na década de 60; Inácio Delgado, na década de 70; Wanderson Castellar, na década de 80; Luiz Eduardo de Oliveira, na década de 90; e Gilliard Tenório, com os últimos dez anos de atuação do DCE.
Dos nos 60 a 2000
Segundo René Matos, presidente do DCE em 68 e 69, o movimento estudantil da época buscava trabalhar a formação do cidadão como pessoa política, sensível às questões sociais e à própria criação da universidade. “Se analisarmos a história, como faremos neste encontro, veremos que as várias pessoas que participaram do movimento estudantil têm, hoje, uma participação importante na sociedade, seja como liderança política, professor ou engajado na vida social como um todo.”
Já o professor de História da UFJF Ignácio Delgado, conta que durante a década de 70 e, especialmente, em 77 (ano em que atuou no DCE), embora já existisse uma mobilização importante por parte de alguns órgãos, ainda não havia irrompido os movimentos de massas com contingências de pessoas nas ruas. “O movimento estudantil rompeu esse ciclo”, revela. Segundo ele, isso provocou uma onda de mobilização pelas ruas do país, principalmente promovida pelos Diretórios Acadêmicos (Das). Ignácio relembra que 1978 foi o ano de reconstrução das entidades estudantis, momento de retomada da característica esquerdista, o que culminou na reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 79. “O movimento não conseguiria manter os estudantes se não fosse lutando pelos seus próprios objetivos. Os temas que mais nos mobilizavam eram os referentes a Restaurantes Universitários (RUs) e transporte público.”
O professor relembra ainda do importante momento cultural chamado de “Som aberto”, realizados no anfiteatro do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), com apresentações músicas e de poesias. “Embora o movimento estudantil seja de gerações, ele continua marcante na vida de quem dele fez e faz parte e sabe construir sua história com continuidade. Uma iniciativa como esse debate é uma medida relevante para que a recuperação permanente da memória sirva para a geração presente encontrar o lugar do movimento social na defesa das questões sociais.”
Anos 90 e 2000
Atuando como presidente do DCE em 94 e 95, Luiz Eduardo conta que já atuava em gestões anteriores. Dos trabalhos realizados pelo grupo, ganha destaque a luta pela democracia nas universidades. “Era como se a ditadura não tivesse acabado, pois ainda vivíamos em uma universidade fechada, sem políticas voltadas à pesquisa, extensão e assistência estudantil.” Segundo ele, as decisões tomadas na época “não tinham participação dos estudantes, tais como hoje, caracterizadas por gestões mais democráticas”.
Relatando as experiências mais recentes do movimento, o ex-coordenador de comunicação do DCE, Gilliard Tenório, conta que sua gestão, nos anos de 2005 e 2006, teve como intuito resgatar a proximidade do movimento com os estudantes. “Tentamos fazer com que o DCE voltasse a ser um movimento ativo dentro da universidade. Para isso era importante estar em contato com os alunos e isso ainda hoje continua sendo um desafio.”
Conforme Tenório, o movimento estudantil deve perceber sempre que, apesar de estar em uma universidade, tem um importante papel político na construção do país e nas conquistas sociais e estudantis. “Embora olhar para o passado seja importante, é necessário também que aproveitemos esse espaço para assumirmos um ponto de vista para os próximos anos. É momento de pensar o que a UFJF vai ser daqui a 50 anos.”
Outras informações: (32) 2102-3967 (Diretoria de Comunicação)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CEAD/UFJF promove Oficina Audiovisual



Os setores de Produção de Material Didático e Audiovisual do Centro de Educação a Distância da Universidade Federal de Juiz de Fora (Cead/UFJF) oferecem a Oficina Audiovisual, cujo objetivo é discutir os procedimentos necessários para a produção de videoaulas.
A oficina vai acontecer em duas datas: dias 14/12, das 9h às 12h, ou 16/12, das 14h às 17h. As inscrições, que são gratuitas e limitadas, devem ser feitas pelo email: cead.materialdidatico@uab.ufjf.br

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

I SEMINÁRIO DE CÁTEDRA LUIZ WERNECK VIANNA Breves e Singelos Comentários


Na semana de 29 de novembro a 03 de dezembro de 2010 aconteceu um dos mais importantes eventos no campo das Ciências Sociais em Juiz de Fora, nos últimos anos. Trata-se do I Seminário de Cátedra de Luiz Werneck Vianna, uma homenagem a um dos mais importantes nomes da Ciência Política e Social Brasileira. Autor de várias obras, entre elas Liberalismo e Sindicalismo no Brasil e Revolução Passiva, Luiz Werneck Vianna se destaca sobretudo pelo que se denomina de intelectual e cientista político de caráter público, não poupando críticas nem mesmo a grupos intelectuais da esquerda brasileira - da qual se mostra um sereno adepto - pela incapacidade de formação e afirmação de um projeto político de esquerda ao longo de todo o século XX.
Ao longo de todo o evento, várias foram as participações que nos fizeram refletir sobre as nossas heranças relacionadas à tradição que por vezes se encontram em conflitos com a modernidade. Desde as influências ibéricas tomistas e maquiavelistas no processo de formação do Estado espanhol que se fizeram refletir na América Ibérica, dissertado pela professora Beatriz Helena Domingues, passando pela inflências dos mitos estudados por Gilberto Freire na cidade de Recife, apresentados pelo professor Ricardo Benzaquen, até uma reflexão sobre a afirmação do nosso processo democrático com seus dilemas e avanços, apontados pelo professor Marco Aurélio Nogueira. Por outro lado, ainda que tenha a sua própria natureza de estudo, abordagem e mesmo afirmação enquanto disciplina, se verifica uma intensa e profícua interrelação entre a história e a sociologia. Análises como as do próprio homenageado nos faz pensar a este respeito, uma vez que o seu pensamento e análise lança mão de todo este aporte. Pensar a democracia e seu processo de mudança é pensar na capacidade de articulação social, marcada por uma dialética entre tradição e modernidade em que as duas faces deste processo carecem de uma superação, mas que ao mesmo tempo nos parecem indissociáveis.

domingo, 5 de dezembro de 2010

"A metamorfose" - Kafka

Franz Kafka foi um escritor tcheco de origem judaica (1883-1924). Sua obra põe em cena personagens voltados ao estranhamento, à solidão e à culpa. “A Metamorfose”, uma de suas obras mais conhecidas, tem início de uma forma já perturbadora: "Uma manhã, depois de um sono intranquilo, Gregor Samsa despertou convertido em um monstruoso inseto. Estava deitado de costas para baixo sobre uma dura carapaça e, ao alçar a cabeça, viu seu ventre convexo e escuro, sulcado por calosidades curvas, sobre o qual quase não se mantinha o cobertor que estava a ponto de escorregar até o chão. Numerosas patas, penosamente delgadas em comparação com a grossura normal de suas pernas, agitavam-se sem concerto.” Por aqui se observa o embate no qual a narrativa irá se desdobrar. Como pode alguém acordar transformado num inseto e continuar vivendo? Estão aqui o gênero literário (novela) e o tema (social), contendo não muito mais do que vinte mil palavras. No entanto, a densidade dessa obra pode ser considerada um dos textos mais instigantes da literatura do século XX. O foco narrativo é o do “narrador onisciente”, o que pode ser observado na simples presença do verbo de elocução “pensar”, utilizado várias vezes, o que não caberia, portanto, a um suposto narrador em terceira pessoa. Quanto ao discurso, nota-se que o narrador se incumbe de esclarecer quem falou, como e por que falou, ou seja, é nessa perspectiva que o protagonista Gregor Samsa, que trabalha como representante comercial para um armazém da cidade, desenrola sua existência junto à irmã Grete Samsa e seus pais.
O lugar em que se passa a história é em sua casa, particularmente seu quarto, onde passa a maior parte do tempo. Vivendo, então, um profundo constrangimento diante da situação em que se encontra, seja por não poder ir para o trabalho, já que é o arrimo da família, seja por não poder se alimentar direito e, principalmente, pelo que sua nova condição impõe à família, Gregor vive, mais do que uma transformação física, é a metamorfose em si mesmo, pois, em extrema concentração simbólica, cada lance é estratificado como um cosmos, segundo o crítico e biógrado Pietro Citati. E não tendo, enfim, a possibilidade de reverter o seu quadro existencial, a trajetória de Gregor Samsa é a metáfora de uma vida, entre a opressão do pai e a exclusão do meio. Que fim, então, pode ter uma vida assim? Vamos à leitura!

Paulo Machado.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Só faca na caveira não resolve...

A entrada da polícia e das forças armadas neste fim de ano, em algumas favelas cariocas, no intuito de retomar territórios dos marginais foi um acontecimento épico.
Não é novidade para ninguém que a mídia não tem o poder de fazer pensarmos como eles querem; embora seja a mídia responsável em grande parte pelo que devemos pensar.
Os diversos meios de comunicação (jornal, rádio, televisão, principalmente esta última) selecionam aquilo que ser quer que as pessoas pensem. Inclusive, dependendo do enquadramento, as percepções são direcionadas.
Ao acompanhar este presente de final de ano, que foi a invasão da Vila Cruzeiro e do Morro do Alemão, vimos pela primeira vez em nosso país a união das polícias e das forças armadas, com a finalidade de desestabilizar o tráfico e, finalmente, fazer valer a presença do poder público em espaços onde isso acontecia com extrema debilidade, quando acontecia.
Apesar de algumas denúncias realizadas pelos moradores referentes ao abuso de autoridade realizada por alguns policiais corruptos – inclusive menção de saques -, a retomada das regiões foi dada como um grande sucesso, um acontecimento a la Tropa de Elite: foram presos lideranças do tráfico, apreendido quase 40 toneladas de drogas, mais de 100 fuzis, motos etc.
Por outro lado, temos algumas indagações que serão necessárias serem respondidas ou pelo menos avaliadas: quais serão as medidas a serem tomadas pelo poder público para coibir a corrupção policial, a qual começa lá no presídio, permitindo a entrada de celulares e de drogas? Qual será a estratégia de segurança para coibir a entrada de drogas nas fronteiras? De que maneira o Estado se fará presente para realizar aquilo que é seu objetivo maior, a prestação de serviços públicos?
Não basta somente faca na caveira, como muitos apregoam equivocadamente. A invasão é necessária, óbvio. Mas, mais necessárias são políticas públicas que atendam os preceitos constitucionais, principalmente aqueles relacionados a uma política habitacional, de educação, de saúde e de segurança permanente.
Torço para que isso não seja uma mera maquilagem para 2014 e 2016, muito menos uma política de governo efêmera. E o que nos motiva na crença de dias melhores é a esperança, aliás, esperança essa que é o motor histórico da sobrevivência humana.
Juiz de Fora, 04 de dezembro de 2010.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

II Colóquio Formação de Professores e Cibercultura: escola, tecnologias digitais e cinema

Estão abertas as inscrições para o “II Colóquio Formação de Professores e Cibercultura: escola, tecnologias digitais e cinema”.




Dias 09 e 10 de dezembro de 2010
Local: Sala de Demonstração da Faculdade de Educação

Programação:
Quinta – feira 9/12
18h- Credenciamento
19h – Sessão de Abertura
19h15 - Apresentação: 15 anos do Grupo LIC- um percurso de  pesquisas na abordagem histórico-cultural”
Profª. Drª. Maria Teresa de A. Freitas e equipe do LIC
20h -  Conferência: “A pesquisa em Ciências Humanas na Perspectiva Histórico Cultural- uma leitura Bakhtiniana”
Profª. Drª. Solange Jobim e Souza – PUC-Rio
Mediadora: Profª. Drª. Maria Teresa de A. Freitas LIC/UFJF
21h – Lançamento do Livro: Fazer Pesquisa na Abordagem Histórico-Cultural: metodologias em construção
Maria Teresa de A. Freitas
Bruna Sola Ramos (orgs.)


Sexta – feira 10/12
MANHÃ
8h - DIÁLOGOS: Cibercultura e cinema na formação de professores
A formação de professores na era da web 2.0
Profa. Dra. Maria Helena Silveira Bonilla – UFBA
O cinema na formação de professores
Profa. Dra. Maria Inês Teixeira – UFMG
Debatedores:
Profª. Ms. Bruna Sola Ramos – UFSJ
Prof. Ms. Sérgio Augusto Medeiros – C.A. João XXIII/ Doutorando PPGE UFJF
10h30 –Curta Café
TARDE
14h – MESA 1
A infância, a juventude e os professores diante das tecnologias digitais: o que dizem as pesquisas em educação
Profa. Dra. Rita Marisa Ribes Pereira – UERJ
Profa. Dra. Maria Luiza M. Bastos Oswald – UERJ
Profa. Dra. Edmea Oliveira dos Santos – UERJ
Mediador:  Profª. Dra. Sônia Regina Miranda – Coordenadora PPGE/UFJF
16h –Curta Café
16h30 – MESA 2
Imagens do cinema e cultura digital
Prof.. Dr. Nilso
n Alvarenga – FACOM/ UFJF
Prof.. Dr. Alfredo Súppia – IAD/UFJF
Mediador: Profª. Drª. Ilka Schapper – UFJF
18h -Encerramento e sorteio de livros


Mais informações: http://www.ufjf.br/grupolic/eventos/ii-coloquio-formacao-de-professores-e-cibercultura-escola-tecnologias-digitais-e-cinema/